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domingo, 20 de setembro de 2015

ÁTIMOS

   "Às vezes no silêncio da noite", nem precisa mesmo ser a noite, basta o silêncio, aquele silêncio em que si ouve, em que o seu ser resolve falar na calada do instante, pois está ali apenas os dois você e ele, o seu controlador que te coloca em xeque, te faz analisar algumas coisas e tentar entender outras tantas, coisas incompreensíveis como o seu próprio ser, a razão desse ser e o porquê disso tudo, desse tudo nada que ninguém ver nem entende e você ali naquele silêncio analisando tudo, pensando, questionando, querendo respostas inexistentes.
   Respostas, pode ser essa a razão de viver, se é que há razão entre tantas desistências, desistências não no sentido de desistir, mas no sentido de (de)existir, de naquele momento, ignorando a máxima, em que tudo é pensamento é que nos ausentamos do mundo, pode ser que pensar nos faz existir, mas não nesse mundo, mas no nosso mundo, no nosso íntimo em que existe estradas desconhecidas e conclusões perigosas.
   Entretanto, maior perigo mesmo é o silêncio que provoca tudo isso, mesmo que seja no silêncio de uma música, de uma conversa e até mesmo na multidão, esse silêncio não precisa da ausência de som, pois ele nos ausento de qualquer som, de tudo.
   Voltamos outra vez a questão do "Penso, logo existo", mas quando penso mesmo, logo, não logo de conclusão mas logo de rapidez mesmo, (de)existo. Problema mesmo não é isso, problema é saber o que virá depois de mim em mim.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

CHUVA DE FLECHAS
Um dia a chuva não será mais gotas
que faz da terra brotar semente
e os dias não serão mais páginas rotas,
não serão mais uma oportunidade para essa gente.    

Um dia a chuva será bem mais sólida
e virá em um dia de sol, quando estiver bem quente
para por fim a essas vidas mórbidas
e não deixará coerência em nenhuma mente.

Um dia a chuva brilhará mais que o sol no firmamento,
pois cada gota será uma seta
e se findará, finalmente, esse tempo
com o surgimento de uma nova era.

Um dia a chuva não virá das nuvens,
onde essas estão haverá um exército
sem a menor intenção de fazer reféns
e no fim serão aclamados por mérito.


Um dia a chuva será de fogo,                        
pois há muito assim está prescrito,
para alguns pode ser o sonhado repouso
e acabará em revoltante grito


Um dia haverá anjos de arco em punho
preparando flechas incendiárias
que acabaram que esse rascunho
de realidades imaginárias.

Um dia as nuvens serão cupidos
se reunindo sob as cabeças,
eles não querem mais ser esquecidos
e nem que o mundo sem amor pereça.

Um dia cada flecha descerá com uma chama
e rasgará a carne do peito
fazendo com que em cada coração uma essência emana
o que fará o mundo ser de outro jeito.

Um dia a chuva será de flechas
atiradas pelos cupidos
e não serão mais histórias de amor meras,
se ouvirá sempre comigo e contigo

Um dia esse mundo se acabará em fogo,                                                                                 
no fogo dos amores, essa força imensa
e será sem aquele imaginado engodo
mesmo que ninguém o entenda.

Um dia haverá uma chuva de flechas,
uma para cada ser, para cada homem,
mesmo que corra, fuja e se mexa,
mesmo os seres que somem.

Um dia o mundo se acabará em fogo,
Quem sabe um dia...  

quarta-feira, 13 de maio de 2015

    É A MENTE QUEM CRIA NOSSOS VITÓRIAS 

    Está cada vez mais difícil definir o que é importante para cada um, nem mesmo esses cada conseguem fazer isso. O importante mesmo talvez não passe de uma busca, seja ela o que for, seja ela como for. Em muitos casos é no fim da estrada que começa a verdadeira caminhada, se manter em determina patamar ou com o objeto, ou no lugar desejado pode mais complicado do que chegar até ele. Sendo assim o que fazer para defender o seu posto de campeão, como defender o seu papel de conquistador, qual O VALOR DE UMA VITÓRIA, o que fazer quando não há mais o que conquistar?
     Esse livro traz uma história que se trata de um romance psicológico, o personagem principal, como se ver na capa, vive entre dois outros personagens, um claro e outro obscuro, mas ambos representam a sua Vitória, o problema é saber o que é essa Vitória. Como saber se essa Vitória não passou de uma ilusão que ele invetar para viver e ter o que buscar em sua existência. Evidências de que ela existiu são tantas quanto suas características surreais.
     Não cabe ao personagem principal fazer ela existir, esse é o papel do leitor, é esse quem vai torná-la imaginária ou desmistificá-la.
      Aos amores que se sonha, que se busca, que se deseja. aos amores inexistentes, perdidos, criados, platônicos. aos amores que não tive, que aspirei sem respirar, aos amores que ninguém nunca terá, a todos os amores impossíveis.
     Este livro se trata de uma coletânea de poesias, sendo que as principais se destacam por apresentar o amor com várias faces, potencialidades e possibilidades, enfim se trata de amor, da busca por ele e das possibilidades de exercê-lo, de praticá-lo.


terça-feira, 12 de maio de 2015


    O porquê de Realidade de Papel é a fragilidade das realidades que se vive, realidades podem não passar de histórias em papel ou estórias de papel.
   Mas e a realidade que não é de papel. Realidade, aquilo que de fato existe, que é real, mas cada um tem seu mundo real, suas concepções, crenças do que é real.
   Real mesmo é o que cada um acredita ser verdadeiro, mesmo que não passe de uma grande ilusão.
   Real mesmo é a ilusão que cada um vive e vivência a cada segundo.
   Como na capa desse livro em que a realidade, como no Mundo de Sofia, é uma história, como tantas outras histórias, dentro de um livro narrada por alguém, mas tal narrador também narrado sem perceber que pode ser apenas uma peça num ciclo perpétuo.