Um pouco de um outro jeito de ver o mundo, de pensar e agir, de viver e sofrer, de chorar e sorrir, afinal um pouco de cada é melhor do que um tudo de nada!!!!!!!!!!!!!!
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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
INSÔNIA
Quando o sono não vem é que tenho pesadelo
e a escuridão faz real algo que não existe,
tudo fala, a cama, o cobertor, meu travesseiro,
em meu quarto acontece um verdadeiro seminário,
tento não ouvi, tento fugir, mas não consigo,
é quando surgem os monstros de meu armário,
não tem como afugentá-los nessa hora,
só me perco em cada questionário
até que o sol traga o mundo de volta.
Nesses momentos tudo acontece,
meus medos se tornam meus guias,
a solidão deixa de ser meu antídoto,
se transforma no mais poderoso veneno,
mais atraente, mais colorido, mais vívido,
se materializa em todos os detalhes,
os mesmos que eram as pedras de minha fortaleza,
continuam sendo as mesmas coisas,
mas representando minhas fraquezas,
meus sonhos, meus desejos,
se materializam para mostrar que nada terei,
aquela música materializa uma pessoa,
um cheiro materializa alguém,
o frio materializa aquela situação,
um lugar materializa um passado,
mas o que mais odeio entre todos
é quando o tempo materializa saudades,
quando essa passa a escorrer na lentidão de cada segundo.
um cheiro materializa alguém,
o frio materializa aquela situação,
um lugar materializa um passado,
mas o que mais odeio entre todos
é quando o tempo materializa saudades,
quando essa passa a escorrer na lentidão de cada segundo.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
QUERO SER MÚSICA
Quero
ouvir qualquer melodia, qualquer música,
um
barulho, qualquer som bem alto,
para
não ouvir meus pensamentos,
nem
sou eu outro Fausto,
me
recordo bem de meus intentos
e
nem nesses havia qualquer pacto.
Quero
ouvir qualquer melodia, qualquer música
para
não ouvir as batidas de meu coração,
para
não sentir mais o ritmo dessa musa,
para
acreditar que ele deixou de funcionar
e
que sem ele, ninguém mais me seduza.
Quero
ouvir uma melodia, qualquer música,
pode
ser bem estridente, para estourar o ouvido,
tem
que queimar o peito, ser ardente,
para
fazer de mim eterno olvido,
para
fazer um mártir no sempre.
Quero
ser uma melodia, qualquer música,
que
seja no pulsar de um corpo,
seja
esse o mentor das uniões, sendo a liga,
sendo
um verdadeiro escopo,
o
relevador da buscada ninfa,
por
fim realizado, verdadeiro, sem engodo.
Só
música, só o som das recordações,
nada
mais que as lembranças a tocar no ar,
a
falar que um dia estive por aí,
até
busquei o seu coração,
mas
por caminhos sem saída, perdido,
fiz
o possível para chegar ser um em você,
fui
muito além, fui desmedido ,
mas
consegui depois de não ser mais ser,
nem
mais precisava, quando já era tarde,
já
era ausência, já era algo no ar,
aquele
sentimento, aquela coisa
que
uma música de faz pensar,
te
faz crer que estou por aí,
em
cada som, em cada melodia, cada música.
Quero
apenas ser música,
todas
aquelas que você ouve
a
lembrar-te que um dia alguém houve
que
ainda seria as razões em seus pensamentos,
que
um dia reinaria em seu coração,
nem
que fosse em forma de saudade.
sábado, 6 de agosto de 2016
INDEFINIDAMENTE
no
guarda-roupas meus seres disfarçados,
todos
de minha filosofia infiéis,
mas
em meu mundo refugiados.
A
estante abarrotada de livros,
ali
cada mundo é um de onde saio,
mesmo
sem forma, em arcabouço,
mesmo
perdido, promiscuo,
mesmo
indefinido, sempre um esboço.
Em
outro canto um sapato,
em
qualquer canto está lá igualmente jogado
algo
de mim, um meu pedaço,
nem
parece, mas é meu coração,
costurado
com um cardaço,
tentando,
sofrendo, suspirando,
mas
ainda batendo desajeitado.
Na
cama desarrumada, quase fazia,
tem
algo que me ajuda com a solidão,
que
não pede nada, que me faz companhia,
me faz até sonhar,
relevar
a crença na magia.
Em
cada página carregada,
em
cada letra uma estrela guia,
em
cada palavra uma estrada
pela
qual minha vida caminha,
em
que ando absorto, sem mimo,
onde
é permitido o absurdo,
de
se viver perdido, sem Destino.
quinta-feira, 21 de julho de 2016
Está na moda falar mal de tudo, falar mal da situação do país, da violência e do mundo em geral. Cada um destaca as coisas que acreditar prejudicando o mundo e tornando as pessoas cada vez mais superficiais, cada vez mais rápidas em tudo, depois se ouve falar que o tempo está voando, mas quem está voando mesmo são as pessoas, ainda que estejam todos com os pés no chão todos estão sobre voando uns aos outros, sempre tentando olhar por cima das pessoas que se encontram ao seu redor. O tempo não voa, ele sempre foi e será igual em todas as épocas e para todas as pessoas, o mal não está na passagem do tempo, está nas pessoas que acham que não passaram.
Apesar de acreditarmos que somos eternos, vivemos como se tudo fosse acabar amanhã e não nos preocupamos que as pessoas que estão ao nosso redor, a amizade, os namoros, casamentos e relações em geral se tornaram coisas de momentos, em cada momento é uma coisa e um interesse diferente. Não existe mais a preocupação e muito menos a intenção de se conhecer as individualidades em sua plenitude e as pessoas estão se acostumando a isso, estão se tornando indivíduos de momentos e o que se pede naquele momento, com isso não possuem opinião e nem personalidade, apenas se adequam ao momento, apenas se moldam a situação. Pior quando dizem ser isso bom e até incentivar que seja assim, afinal se consegue sair bem de qualquer situação, de fato consegui-se sair de qualquer situação, em um mundo em que todos são azuis não há espaço para quem é vermelho ou de qualquer outra cor, considerando ainda o medo de sermos diferentes e não nos encaixarmos no perfil atual vigente.
Falar que as coisas estão ruins não vai fazer com que elas melhorem, enquanto o homem não sair de si, enquanto não entender que somos uma pequena engrenagem que faz o mundo girar, que essas engrenagens estão presas umas nas outras, que possuem apenas aquelas ao seu redor como suporte, enquanto não percebermos que vivemos em sociedade e cabe a cada um manter e melhorar a mesma, enquanto não notar que somos humanos, independente de qualquer coisa somos iguais e vivemos em um mesmo mundo e falar mal dele é falar mal de nós mesmo, seria interessante olhar um pouco além de si e de suas atitudes antes de apontar erros que partem de cada um e seus desejos momentâneos.
terça-feira, 19 de julho de 2016
Nem
todos os nascimentos são plausíveis, há várias maneiras de se vir
ao mundo, alguns nascem em berços de ouro, não sei como isso pode
ser possível, nesse caso a mãe o concebeu em um berço, isso parece
um pouco complicado de se imaginar, há aqueles que também tiveram
sorte e nasceram virados para a lua, esses são muito mais queridos
que quaisquer outros que venham a nascer, também não é sem razão,
pode se ter noção do trabalho que as mães tiveram para descobrir
em que direção a lua estava e o sacrifício que foi para se por
nessa direção, provavelmente houve até arrastamento de móveis
apressados para que isso tenha sido possível, há também alguns
mais apressados que querem chegar antes da hora e provocam alvoroço
e correria, outros nem querem vir a este mundo, talvez já
conseguiram perceber que nesses momentos externos nem sempre há
vida, apesar de haver corpos dotados de energia, movimento e até
mesmo vestígios de consciência. Mas esses não possuem escolha, são
sugadas de sua segurança materna por um rasgo no ventre da mesma.
inicio de um novo livro ainda sem titulo
domingo, 17 de abril de 2016
NEM TE AMO TÃO LOUCAMENTE
DIZEM QUE SOU INSANO,
POR AMAR ASSIM DESSA MANEIRA
DIZEM QUE SERÁ SEMPRE ASSIM,
MESMO QUE NÃO QUEIRA,
DIZEM QUE SOU ATÉ DESUMANO.
MAS NÃO CONCORDO COM ESSA BESTEIRA
EU NEM TE AMO TANTO,
SIMPLESMENTE PARAVA O MUNDO.
ENTRE OS PORÉNS E ENTRETANTOS
SÓ SESSENTA MINUTOS POR SEGUNDO
PENSO NADA EM TI, OU QUASE,
SÓ SESSENTA HORAS POR MINUTO,
TUDO ISSO É SÓ UMA FASE
E VOU DIZER-LHE AGORA,
QUE NÃO MAIS TE ESPERO
SÓ VINTE E QUATRO DIAS POR HORA,
DESDE O INÍCIO QUE NÃO TE QUERIA
MEU CORAÇÃO NÃO MAIS TE CHAMA
É SOMENTE SETE SEMANAS POR DIA
E QUATRO MESES POR SEMANA
MEU CORAÇÃO JÁ SE REFEZ
EU AFIRMO QUE NÃO TE AMO,
ISSO É COISA DE DOZE ANOS POR MÊS
É APENAS DEZ DÉCADAS POR ANO.
NÃO SEI PORQUE ME CHAMAM DE DEPENDENTE,
POR TE AMAR TÃO DESAPEGADO,
MEU AMOR NEM É ASSIM EVIDENTE.
POR AMAR ASSIM DESSA MANEIRA
DIZEM QUE SERÁ SEMPRE ASSIM,
MESMO QUE NÃO QUEIRA,
DIZEM QUE SOU ATÉ DESUMANO.
MAS NÃO CONCORDO COM ESSA BESTEIRA
EU NEM TE AMO TANTO,
SIMPLESMENTE PARAVA O MUNDO.
ENTRE OS PORÉNS E ENTRETANTOS
SÓ SESSENTA MINUTOS POR SEGUNDO
PENSO NADA EM TI, OU QUASE,
SÓ SESSENTA HORAS POR MINUTO,
TUDO ISSO É SÓ UMA FASE
E VOU DIZER-LHE AGORA,
QUE NÃO MAIS TE ESPERO
SÓ VINTE E QUATRO DIAS POR HORA,
DESDE O INÍCIO QUE NÃO TE QUERIA
MEU CORAÇÃO NÃO MAIS TE CHAMA
É SOMENTE SETE SEMANAS POR DIA
E QUATRO MESES POR SEMANA
MEU CORAÇÃO JÁ SE REFEZ
EU AFIRMO QUE NÃO TE AMO,
ISSO É COISA DE DOZE ANOS POR MÊS
É APENAS DEZ DÉCADAS POR ANO.
NÃO SEI PORQUE ME CHAMAM DE DEPENDENTE,
POR TE AMAR TÃO DESAPEGADO,
MEU AMOR NEM É ASSIM EVIDENTE.
domingo, 20 de setembro de 2015
ÁTIMOS
"Às vezes no silêncio da noite", nem precisa mesmo ser a noite, basta o silêncio, aquele silêncio em que si ouve, em que o seu ser resolve falar na calada do instante, pois está ali apenas os dois você e ele, o seu controlador que te coloca em xeque, te faz analisar algumas coisas e tentar entender outras tantas, coisas incompreensíveis como o seu próprio ser, a razão desse ser e o porquê disso tudo, desse tudo nada que ninguém ver nem entende e você ali naquele silêncio analisando tudo, pensando, questionando, querendo respostas inexistentes.
Respostas, pode ser essa a razão de viver, se é que há razão entre tantas desistências, desistências não no sentido de desistir, mas no sentido de (de)existir, de naquele momento, ignorando a máxima, em que tudo é pensamento é que nos ausentamos do mundo, pode ser que pensar nos faz existir, mas não nesse mundo, mas no nosso mundo, no nosso íntimo em que existe estradas desconhecidas e conclusões perigosas.
Entretanto, maior perigo mesmo é o silêncio que provoca tudo isso, mesmo que seja no silêncio de uma música, de uma conversa e até mesmo na multidão, esse silêncio não precisa da ausência de som, pois ele nos ausento de qualquer som, de tudo.
Respostas, pode ser essa a razão de viver, se é que há razão entre tantas desistências, desistências não no sentido de desistir, mas no sentido de (de)existir, de naquele momento, ignorando a máxima, em que tudo é pensamento é que nos ausentamos do mundo, pode ser que pensar nos faz existir, mas não nesse mundo, mas no nosso mundo, no nosso íntimo em que existe estradas desconhecidas e conclusões perigosas.
Entretanto, maior perigo mesmo é o silêncio que provoca tudo isso, mesmo que seja no silêncio de uma música, de uma conversa e até mesmo na multidão, esse silêncio não precisa da ausência de som, pois ele nos ausento de qualquer som, de tudo.
Voltamos outra vez a questão do "Penso, logo existo", mas quando penso mesmo, logo, não logo de conclusão mas logo de rapidez mesmo, (de)existo. Problema mesmo não é isso, problema é saber o que virá depois de mim em mim.
quarta-feira, 3 de junho de 2015
CHUVA DE FLECHAS
Um dia a chuva não será mais gotas
que faz da terra brotar semente
e os dias não serão mais páginas rotas,
não serão mais uma oportunidade para essa gente.
Um dia a chuva será bem mais sólida
e virá em um dia de sol, quando estiver bem quente
para por fim a essas vidas mórbidas
e não deixará coerência em nenhuma mente.
Um dia a chuva brilhará mais que o sol no firmamento,
pois cada gota será uma seta
e se findará, finalmente, esse tempo
com o surgimento de uma nova era.
Um dia a chuva não virá das nuvens,
onde essas estão haverá um exército
sem a menor intenção de fazer reféns
e no fim serão aclamados por mérito.
pois há muito assim está prescrito,
para alguns pode ser o sonhado repouso
e acabará em revoltante grito
Um dia haverá anjos de arco em punho
preparando flechas incendiárias
que acabaram que esse rascunho
de realidades imaginárias.
Um dia as nuvens serão cupidos
se reunindo sob as cabeças,
eles não querem mais ser esquecidos
e nem que o mundo sem amor pereça.
Um dia cada flecha descerá com uma chama
e rasgará a carne do peito
fazendo com que em cada coração uma essência emana
o que fará o mundo ser de outro jeito.
Um dia a chuva será de flechas
atiradas pelos cupidos
e não serão mais histórias de amor meras,
se ouvirá sempre comigo e contigo
Um dia esse mundo se acabará em fogo,
no fogo dos amores, essa força imensa
e será sem aquele imaginado engodo
mesmo que ninguém o entenda.
Um dia haverá uma chuva de flechas,
uma para cada ser, para cada homem,
mesmo que corra, fuja e se mexa,
mesmo os seres que somem.
Um dia o mundo se acabará em fogo,
Quem sabe um dia...
quarta-feira, 13 de maio de 2015
É A MENTE QUEM CRIA NOSSOS VITÓRIAS
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Está cada vez mais difícil definir o que é importante para cada um, nem mesmo esses cada conseguem fazer isso. O importante mesmo talvez não passe de uma busca, seja ela o que for, seja ela como for. Em muitos casos é no fim da estrada que começa a verdadeira caminhada, se manter em determina patamar ou com o objeto, ou no lugar desejado pode mais complicado do que chegar até ele. Sendo assim o que fazer para defender o seu posto de campeão, como defender o seu papel de conquistador, qual O VALOR DE UMA VITÓRIA, o que fazer quando não há mais o que conquistar?
Esse livro traz uma história que se trata de um romance psicológico, o personagem principal, como se ver na capa, vive entre dois outros personagens, um claro e outro obscuro, mas ambos representam a sua Vitória, o problema é saber o que é essa Vitória. Como saber se essa Vitória não passou de uma ilusão que ele invetar para viver e ter o que buscar em sua existência. Evidências de que ela existiu são tantas quanto suas características surreais.
Não cabe ao personagem principal fazer ela existir, esse é o papel do leitor, é esse quem vai torná-la imaginária ou desmistificá-la.
Aos amores que se sonha, que se busca, que se deseja. aos amores inexistentes, perdidos, criados, platônicos. aos amores que não tive, que aspirei sem respirar, aos amores que ninguém nunca terá, a todos os amores impossíveis.
Este livro se trata de uma coletânea de poesias, sendo que as principais se destacam por apresentar o amor com várias faces, potencialidades e possibilidades, enfim se trata de amor, da busca por ele e das possibilidades de exercê-lo, de praticá-lo.
terça-feira, 12 de maio de 2015
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O porquê de Realidade de Papel é a fragilidade das realidades que se vive, realidades podem não passar de histórias em papel ou estórias de papel.
Mas e a realidade que não é de papel. Realidade, aquilo que de fato existe, que é real, mas cada um tem seu mundo real, suas concepções, crenças do que é real.
Real mesmo é o que cada um acredita ser verdadeiro, mesmo que não passe de uma grande ilusão.
Real mesmo é a ilusão que cada um vive e vivência a cada segundo.
Como na capa desse livro em que a realidade, como no Mundo de Sofia, é uma história, como tantas outras histórias, dentro de um livro narrada por alguém, mas tal narrador também narrado sem perceber que pode ser apenas uma peça num ciclo perpétuo.
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